domingo, dezembro 24, 2006

Os meus votos, nesta quadra:



Que o espírito natalício ilumine os nossos caminhos e nos inunde o coração de paz e alegria.

Que o Ano Novo, que a passos largos se aproxima, seja próspero e repleto de felicidade.

sábado, dezembro 23, 2006

Apercebi-me de que, com tanto em que pensar, dia 26 de Novembro este espaço fez 2 anos e esqueci-me de assinalar essa data - imperdoável.
Este semestre tem sido uma canseira: trabalhos e mais trabalhos. Como se não bastasse, resolveram passar a época de exames para o início do mês de Janeiro. Resultado: com tanto que estudar, este ano não tenho férias de Natal.

domingo, dezembro 10, 2006


Esta semana relembrei a sensação de te ter por perto, querida amiga, e andei feliz.
Já tenho saudades tuas!

domingo, novembro 19, 2006

Engraçado como basta uma conversa, um sorriso, para tudo se transformar. Até o trabalho me parece agora mais leve! Um lanche tardio, uma troca de confidências, e a insipidez é substituída pela paixão de viver.

sábado, novembro 18, 2006

Não gosto de chuva. O frio até suporto. Mas chuva não. É o cabelo que frisa, é a roupa molhada que se cola ao corpo... Irrita-me!
Mas uma coisa que gosto nos dias de chuva é que, à noite, a calçada resplandece com a luz dos candeeiros. E é bonito.

do cansaço.

O corpo implora por uma boa noite de repouso, o cérebro já se recusa a funcionar, os olhos teimam em fechar-se. Em cima da secretária tenho cinco livros empilhados, para os três trabalhos que ando a preparar ao mesmo tempo. E isto não é nada. Ainda tenho mais dois trabalhos por fazer mas, por enquanto, não consigo arranjar a disponibilidade necessária – temporal e mental – para os iniciar.
Sinto o tempo a escorrer-me por entre os dedos, e não o consigo agarrar. Entro na faculdade de manhã para só sair ao fim da tarde, mesmo nos dias em que não tenho aulas. Até as horas de almoço são bem aproveitadinhas, a passar aulas a limpo ou a resumir textos para trabalhos. Quando chego a casa faço uma pausa (para jantar, estar com a família e dar atenção ao coelhinho), de modo a recuperar um mínimo de forças necessárias para continuar a trabalhar. Com algum malabarismo arranjo um tempinho semanal para namorar, mas não tenho estado com amigos – e isto, juntamente com o facto de não falar com muita gente na faculdade, leva a que praticamente não tenha vida social.
E pronto, ando cansada mas (quase sempre) bem-disposta. O que vale é que é preciso muito para me quebrar o espírito…! Por vezes lá me aparecem uns surtos de febre, derivados do cansaço, mas nada que uma boa noite de sono não cure. Esta vida de estudante…

domingo, novembro 12, 2006

The Illusionist


Nothing is what it seems.

sexta-feira, novembro 03, 2006

quinta-feira, novembro 02, 2006

Ponto da situação.

Desde a última vez que aqui escrevi, há coisa de um mês, as coisas na faculdade acalmaram um pouco: consegui ficar no núcleo que queria (Psicologia Clínica Dinâmica) e com o horário que tinha planeado. Bom, isto do "acalmaram" é relativo... ando numa roda-viva por causa dos trabalhos e outros afazeres escolares. Dizem que quem corre por gosto não cansa, mas eu já tirava umas fériazinhas... e o pior ainda está para vir! Mas com trabalho & dedicação tudo se faz =)

Estou de volta (ou não estou? esperemos que sim:)

Tenho andado completamente ausente destas paragens. Não pode ser! Não quero perder o hábito de rabiscar nesta minha "sebenta". Gosto de saber que os pedacinhos de vida que aqui registo poderão sempre ser revisitados. Vou mesmo tentar actualiza-lo diariamente. Vá, semanalmente… também não vale a pena pôr a fasquia muito alta…! ;)

quarta-feira, setembro 27, 2006

Da faculdade.

Durante quase todo um ano lectivo, acreditei que o meu 4ºano coincidiria com o ano de transição para um Mestrado Integrado em Psicologia. Em apenas uma hora, uma reunião, desmoronaram-se as expectativas: o Ministério não aprovara os mestrados integrados para os cursos de Psicologia. Foram-se desenrolando as férias de Verão; em Agosto saíram os horários e as aulas recomeçavam dia 18 de Setembro. Após a desilusão inicial, a vida continuava normalmente. A uma semana do início das aulas, sem qualquer aviso prévio, surge a informação de que o mestrado integrado havia sido homologado. Gerou-se a confusão. Num piscar de olhos, deixaram de existir Variantes, para surgirem as Secções. O currículo sofreu uma forte remodelação e, consequentemente, surgiram novos horários. As aulas, afinal de contas, só teriam início no dia 25. É convocada uma reunião – no anfiteatro pairava um misto de excitação e ansiedade. Nesse dia, cai a bomba: existem vagas limitadas para a inscrição nas secções (e correspondentes núcleos). Instruções: fazer a inscrição para uma primeira e segunda opções, e esperar, até dia 3 de Outubro, pela lista de colocados. Entretanto, o que se espera de nós é que frequentemos as aulas das cadeiras a que temos esperança de conseguirmos inscrever-nos. As inscrições no 4º ano só se realizam no dia 4, a escolha dos horários sabe-se lá quando será feita.
Em vez das 5 cadeiras habituais, esta semana planeei ir a 7 – não sabendo ainda se fico na minha primeira opção, mais vale prevenir. Entretanto, apesar do caos, já se começa a pensar em trabalhos e a pesquisar os textos de leitura obrigatória. Para uma pessoa meio obsessiva e perfeccionista (eu), a incerteza desta situação gera uma ansiedade imensa. E cabeça para manter um blog, por enquanto, não há.

quinta-feira, setembro 14, 2006

"Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo."


Pablo Neruda

Volver

Um bom filme, no cinema de sempre. Uma óptima companhia & uma conversa agradável, com dois chocolates quentes fumegantes à frente. E assim se fazem dias perfeitos (mesmo com a chuva a teimar em cair antes do tempo).

Volver,
con la frente marchita,
las nieves del tiempo
platearon mi sien.
Sentir,
que es un soplo la vida,
que veinte años no es nada,
que febril la mirada
errante en las sombras
te busca y te nombra.
Vivir,
con el alma aferrada
a un dulce recuerdo,
que lloro otra vez.

terça-feira, setembro 12, 2006

Tenzin Gyatso (actual Dalai Lama)

"O meu apelo por uma revolução espiritual não é um apelo por uma revolução religiosa. Considero que a espiritualidade esteja relacionada com aquelas qualidades do espírito humano - tais como amor e compaixão, paciência, tolerância, capacidade de perdoar, contentamento, noção de responsabilidade, noção de harmonia - que trazem felicidade tanto para a própria pessoa quanto para os outros. É por isso que às vezes digo que talvez se possa dispensar a religião. O que não se pode dispensar são essas qualidades espirituais básicas."
Um gato cinza no telhado, olhos verdes que faíscam e rabo pendente. Por detrás, a lua redonda e branca - alcunham-na de Cheia (cheia dos sonhos e pedidos de quem a contempla?). Infinitas estrelas tremeluzem no alto, mas não chegam para alumiar o caminho. Uma estrada de alcatrão, negra não fora a luz baça de um ou outro candeeiro. E ela caminha, sob o olhar felino, bamboleando-se no alto dos seus saltos. Balança a carteira na mão, os cabelos acompanham a dança. O destino? Não o tinha quando saiu. Mas ele está traçado: o gume de uma faca reluz na esquina escura adiante…

segunda-feira, setembro 11, 2006

Reflexos de um Verão ...

por Teresinha

... que começa a Entardecer

por Teresinha

sábado, setembro 09, 2006

Manta de retalhos.

A vida é uma manta de retalhos, construída a cada passo que se dá. Cada experiência, cada pessoa com que se partilha o caminho, é um retalho acrescentado. Esta é uma costura feita de espontaneidade, em que não há um molde a seguir. Não pode ser pensada ou emendada.
Chegando ao fim do percurso, cada pessoa carrega consigo uma manta única. Feita de muitos ou poucos retalhos, mais ou menos colorida. Salpicada de lágrimas e de sangue, porque nem sempre a agulha perdoa a inexperiência. São mantas sem princípio, e nem mesmo um fim, pois confundem-se com as de outros, com que se partilham retalhos.

Quero

...........perder-me em beijos,

.....e unir-me em abraços.





[tenho saudades tuas...!]

Procura-se um Amigo

Vinícius de Moraes

Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimento, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.

Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja de todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objectivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.

Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.

Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.

quinta-feira, setembro 07, 2006

Súplica.

"..... se tu me prenderes a ti, a minha vida fica cheia de Sol. Fico a conhecer uns passos diferentes de todos os outros passos. ..... Por favor... Prende-me a ti!"


In "O Principezinho", de Antoine de Saint-Exupéry

sexta-feira, setembro 01, 2006

Primeiro beijo.

O sol está a pé já há várias horas e eu não aguento mais estar em casa. Pego numa bolsa (daquelas de usar à tiracolo) grande o suficiente para poder transportar uns quantos bens essenciais – as chaves de casa, o telemóvel, um caderno, uma lapiseira, um livro, um leitor de cd’s… (quando viajo sem destino gosto de estar prevenida!). Ao atravessar a ombreira da porta, da fresca penumbra do átrio de entrada para a luminosidade feroz da rua, noto que o ar que se respira é morno e parado; mesmo com roupa fresca a temperatura não convida a grandes passeios. Quase maquinalmente, faço o caminho para o meu cantinho de sossego. Aí, sob os ramos piedosos de uma grande amoreira, encontro a frescura e a paz por que ansiava.
Do meu lugar central, numa das últimas filas do anfiteatro de pedra, tenho uma vista privilegiada do cenário em redor: para a esquerda, um homem de fato lê o jornal e, mais abaixo, senta-se uma velha senhora, de olhos fixos nas agulhas de tricô; abaixo de mim, uma adolescente, com uma revista aberta no colo, faz uma dança frenética com os polegares sobre o teclado do telemóvel; para a direita, ao nível do chão, um casal conversa calmamente, relanceando de quando em quando para o petiz que corre atrás da bola; mais longe, um rapaz, de headphones nos ouvidos, balança a cabeça ao ritmo da música que só ele ouve. Feito o reconhecimento do local, pego no livro e recomeço a leitura onde o marcador indica.
Os únicos sons são o chilrear dos pássaros, escondidos na folhagem das árvores, e o restolhar de folhas ao levantarem voo apressadamente. Também as horas voam e o sol começa a esconder-se por detrás dos edifícios, no horizonte. Noto os olhos cansados, as letras a bailarem desconexas; ao levantar o olhar do livro, acordo daquela outra realidade em que havia mergulhado e apercebo-me da meia-luz que me envolve. Arrefeceu. Pouso o livro e olho em redor: estou sozinha e, algures, um grilo chama por uma fêmea. Levanto-me para sair – as pernas entorpecidas por estarem horas na mesma posição.
Já a caminho da saída dou pela falta do livro, que cabeça esta! Volto atrás e lá está, onde o deixara, pousado no banco contíguo àquele onde havia estado sentada. Inspiro o ar fresco e reparo como o lago, ao fundo, está calmo. Um sussurro (ou seria um zumbido de um qualquer insecto?) atrai o meu olhar. Ao longe, dois jovens sentam-se lado a lado. Ele, com o torso virado para ela, diz-lhe algo em tom íntimo. Ela olha em frente, respondendo apenas com um sorriso tímido. Instala-se um silencio embaraçoso, e cada um procura fervorosamente algo para dizer. Subitamente, ele inclina-se e, pegando-lhe no queixo, direcciona a boca para a dela: os lábios tocam-se, por meros segundos, num beijo atabalhoado. Ela desvia a face e, muda, demora o olhar nos dedos fortemente entrelaçados. Ele, atrapalhado, pede desculpa pelo atrevimento. Por detrás de mim, alguém que passa pigarreia. Os dois vultos esfumam-se no ar. Recordações… Volto-me e percorro o caminho para casa, com um sorriso nos lábios, pensando em como o Tempo tudo transforma.

quinta-feira, agosto 31, 2006

O segredo dos punhais voadores.

Mei: Para ser livre como o vento.

quarta-feira, agosto 30, 2006

Niña morena y ágil






















Niña morena y ágil, el sol que hace las frutas,
el que cuaja los trigos, el que tuerce las algas,
hizo tu cuerpo alegre, tus luminos ojos
y tu boca que tiene la sonrisa del agua.

Un sol negro y ansioso se te arrolla en las hebras
de la negra melena, cuando estiras los brazos.
Tú juegas con el sol como con un estero
y él te deja en los ojos dos oscuros remansos.

Niña morena y ágil, nada hacia ti me acerca.
Todo de ti me aleja, come del mediodía.
Eres la delirante juventud de la abeja,
la embriaguez de la ola, la fuerza de la espiga.

Mi corazón sombrío te busca, sin embargo,
y amo tu cuerpo alegre, tu vos suelta y delgada.
Mariposa morena dulce y definitiva
come el trigal y el sol, la amapola y el agua.

Pablo Neruda

Depois de 1 ano como loira (falsa), voltei à minha cor original de cabelo - ai, que saudades que já tinha!...
Dizem que "os homens preferem as loiras", no entanto (a meu ver) as loiras podem ser mais vistosas, mas os tons quentes de uma morena dão-lhe uma sensualidade única ;)

terça-feira, agosto 29, 2006

O meu Tobias é:

Claustrofóbico. Não há quem o consiga manter mais de 10s ao colo; e, em fechando uma porta, é vê-lo correr para tentar abri-la com o focinho.
Orelhudo. As suas orelhas, ao invés de se manterem espetadas para trás (qual coelhinho “a sério”), pendem para o chão, conferindo-lhe aquele ar tão ternurento. E não há coisa mais doce do que vê-lo compenetrado a lavar as orelhinhas.
Esperto. Se é fechado na gaiola – apetecendo-lhe passear um pouco mais – atira a tigela da comida para o chão, chamando a si as atenções. Para não falar do facto de fazer as necessidades numa casa-de-banho própria (é um asseio, este coelhinho!).
Lanuginoso. Tem um pelo macio, que apetece acariciar. E o que ele gosta de carícias! Derrete-se nas nossas mãos e, se não ficou satisfeito, dá umas marradinhas deliciosas, como que a pedir mais mimos. No final, a nossa merecida recompensa são umas lambidelas afectuosas.
Homem e basta”. De manhã, quando lhe abro a portinhola, corre furiosamente de volta dos meus pés, fazendo um som curioso (semelhante a um zumbido), a cortejar-me descaradamente.
Ocioso. A sua principal ocupação é deixar-se estar estendido no chão, na companhia de alguém, normalmente aos meus pés. Se a sua companhia muda de sítio, lá vai ele a saltitar atrás.

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segunda-feira, agosto 28, 2006

Se hoje o dia foi passado em grande indolência,

da noite já não posso dizer o mesmo. Parece que as energias acumuladas, que não havia gasto durante o dia, catalizaram um rasgo criativo que me induziu a refazer o template do blog. A ver se o consigo deixar como está por uns meses…

domingo, agosto 27, 2006

Há dias assim.

Pouco (ou nada) produtivos. Sento-me ao computador, mas logo me apercebo que não tem nada de novo para me oferecer. Pego num livro, que falha em me entreter, e ponho-o de lado após meia dúzia de linhas. Sento-me no sofá - o polegar a passar os canais mecanicamente - e mal consigo conter um bocejo. Que tédio!

sábado, agosto 26, 2006

Da civilização.

"Alegria como a haverá na Cidade para esses milhões de seres que tumultuam na arquejante ocupação de desejar - e que, nunca fartando o desejo, incessantemente padecem de desilusão, desesperança ou derrota?"

Eça de Queirós in A Cidade e as Serras

De volta a casa,

mas ainda com muitos dias de férias para gozar. Se bem que, não sei se por estar sem planos para as próximas semanas, já estou naquele estado de espírito em que sinto alguma ansiedade pelo começo das aulas. Quero escolher o horário deste semestre, ir à papelaria e rechear o estojo de canetas novas, tenho curiosidade por conhecer os professores e os programas das cadeiras, tenho saudades dos colegas, de lhes rever as caras, até daqueles com que não costumo interagir... Serei normal? =)

terça-feira, agosto 08, 2006

Estes dias ...

... têm sido um constante fazer e desfazer de malas. Uma noite aqui, um fim de semana acolá... mas é assim que se querem as férias: imprevisíveis e divertidas. Neste momento, estou de partida para uma semaninha fora, com a família e o Edu, na nossa casita de férias. Depois: IBIZA! Portanto, não esperem novas actualizações tão cedo, já que este espaço está, oficialmente, de férias.
See U soon!

segunda-feira, julho 31, 2006

Voltei.

Com o coração (já) a transbordar de saudades do ambiente de festa que se viveu, mais uma vez, no festival. Mas, para o ano há mais!

quarta-feira, julho 26, 2006

Festival Músicas do Mundo

Amanhã partimos para Sines outra vez. Mais um ano, mais um festival. Com certeza, estes serão dias de muitas gargalhadas e conversas cúmplices, entre banhos de mar e músicas animadas ao luar; dias em que se renovarão as memórias dos anos passados.

A minha "Johari Window"

Querem contribuir no mapeamento da minha personalidade?
Acedam a este site: http://kevan.org/johari?name=Teresinha e escolham os adjectivos (5 ou 6) que acham que melhor me descrevem, não esquecendo de deixar o vosso nome!
Depois publico os resultados =)

Adoro

Uma pitada de canela a perfumar a tarde de maçã.
Um cartão a acompanhar o ramo de flores.
Um marcador original entre as páginas do livro.
Um chocolatinho a guarnecer o café.
Um entrelaçar de dedos quando os lábios se tocam.


Porque o prazer está nos detalhes.

quinta-feira, julho 20, 2006

Desta noite.

Quando ainda em exames combinámos que as férias teriam de ser celebradas com uma saída à noite - uma girls night out. Por duas vezes essa saída teve de ser adiada, mas (tal como diz o ditado) à terceira foi de vez. Por isso, para mim, hoje as férias começaram outra vez.
Depois de uns dias de praia extremamente relaxantes, de uns dias em casa dedicados a arrumações e afins, esta noite foi de "reenergização". Atirei para trás das costas quaisquer pensamentos "escolares" que (ainda) me atormentavam, e abri os braços e coração à pura sensação de estar de férias.

Rir, dançar, conversar, são remédio santo para curar toda e qualquer neura!

segunda-feira, julho 17, 2006

Sigur Rós

Ontem fui ver o espectáculo fabuloso que os Sigur Rós trouxeram ao Pavilhão Atlântico. Quem já os conhece sabe que a sua sonoridade é indescritível... fico-me apenas por: Foi arrebatador!

terça-feira, julho 11, 2006

De cara lavada.

Chegadas as férias, este blog reaparece com novo visual!
Achei que precisava de mais cor, para condizer com o meu estado de espírito :)
Opiniões?

segunda-feira, julho 10, 2006

O meu Verão só começou verdadeiramente este fim-de-semana. Dado o meu estado de espírito veranil, resolvi colocar uma música animada e que me faz sempre lembrar as férias.
Enjoy!

domingo, julho 09, 2006

Aim for the moon,

even if you miss you'll land among the stars!

sábado, julho 08, 2006

FÉRIAS!

... passear ... música ... areia ... relaxamento ... cocktails ...
... dormir ... sol ... nadar ... agitação ... calor ...
... mar ... bronze ...dançar ...

Depois de dias e dias de estudo intensivo
quero
nestas férias
tudo a que tenho direito!!

terça-feira, junho 20, 2006

Teresinha

A Teresinha é o meu alter ego: é uma menina simultaneamente doce e rabina, que faz caretas quando lhe dizem que é bonita e mini-danças tontinhas quando está feliz. O Eduardo e eu achamos a Teresinha o máximo (eu por motivos narcisistas e ele porque me adora, claro;) e já temos falado de como era divertido fazer uma BD com ela como personagem principal. Por isso, achei giríssimo quando, ao folhear um catálogo da fnac, deparei com estes livrinhos:

Não será a minha Teresinha, com certeza... mas não deixa de ser uma coincidência deliciosa!

segunda-feira, junho 12, 2006

Hoje foi o pontapé de saída desta época de exames.

Podia ter corrido melhor.

sábado, junho 03, 2006

Rock in Rio - Lisboa: Eu (também) fui!

Li em qualquer sítio que o R.I.R. Lisboa não é para quem percebe de música, mas sim para quem gosta de fogo de artifício. Acredito que o espírito seja aproximadamente esse, já que é um festival feito de cabeças de cartaz, incoerente no género de bandas que leva, de modo a atrair todo o tipo de pessoas. Mas, preconceitos à parte, eu tinha que vivenciar o fenómeno! Então, lá prescindi de ir ver os Placebo no S.B.S.R. (sim, em época de exames era impossível perder assim duas noites!) e comprei o bilhete. Claro que o dia não foi difícil escolher! O Roger Waters deu um espectáculo incrível! Foram quase 3 horas de emoção, com direito a som surround (!), intervalo para mudança de cenário e espectáculo de pirotecnia. Foi o mais perto que alguma vez estive (e estarei) de ver os Pink Floyd ao vivo… e valeu cada cêntimo dos 53€ que paguei.
Santana também foi muito bom, aquele homem faz o que quer da guitarra!
Enfim, dancei, cantei, amei!

terça-feira, maio 23, 2006

Fuga.

Quando me sinto atolada em trabalho, esmagada pela preocupação dos prazos a cumprir, frustrada por ter que depender da (ir)responsabilidade de outros, enfim, encurralada no mundo do qual sou centro, gosto de ir para o jardim da faculdade. Aí concentro-me no chilrear dos pássaros, no murmúrio das folhas agitadas pelo vento, nas carícias do sol, e esvazio totalmente a cabeça.
Ver como sou um imenso mundo para a formiga que surpreendo a passear na minha mão, e como não sou mais que uma formiga na imensidão que me envolve, ajuda-me a encarar os problemas numa perspectiva diferente.

Do amor.

Ela - Gosto de ti... tanto!
Ele - Quanto?
Ela - Assim (e abre os braços, bem esticados)
Trocam olhares cúmplices e riem-se das suas patetices.

quinta-feira, maio 11, 2006

Trabalhos manuais

As técnicas: Papier mâché, tricot, macramé, tye dye ...
Os materiais: Fimo, feltro, lâ, contas de vidro, missangas, fio de nylon, alicates ...
Os resultados: Brincos, colares, pregadeiras, bolsinhas, pulseiras ...
Adoro criar este tipo de peças, principalmente para oferecer. As prendinhas personalizadas têm outro valor: requerem tempo, paciência, muito carinho e uma pitada de imaginação, além de serem únicas. Mas não aceito encomendas =)

quarta-feira, maio 10, 2006

Há dias assim...

Os dedos deslizam-me pelo teclado, com a agilidade experiente de uma pianista, mas nada do que escrevo se relaciona, sequer vagamente, com o trabalho que deveria estar a preparar.

O que me apetecia.

O que me apetecia mesmo não era estar aqui fechada em casa. Não era ter que estar em frente ao computador a trabalhar. Não era saber que contam comigo para levar trabalho feito amanhã de manhã. Não era ter tão presente o aproximar galopante de certas dadas cruciais na minha vida de estudante.

O que me apetecia mesmo era vestir uma roupinha primaveril e sair porta fora. Era fugir da cidade por uma horas, ir para o campo. Era descalçar-me e sentir todas as energias negativas desaparecerem no contacto com a terra húmida. Era fechar os olhos, sentir o sol ruborizar-me a face, e sorrir despreocupada.

Talvez, ao voltar dessa escapadinha reparadora, já não me custasse tanto concentrar-me num trabalho em que até gosto do tema.

Da beleza.

Alturas houveram em que, devido a preocupações ridículas sobre gordurinhas, não me conseguia achar atraente. A isso decorria a baixa auto-estima, a teima em tentar seguir dietas impossíveis, etc.
Entretanto, cresci. Hoje sei que não existem corpos feios, mas apenas percepções negativas desses corpos. O truque é descobrir as características que sentimos como mais bonitas e procurar realçá-las. Quanto àquelas coxas rechonchudas, ou àquele rabiosque magricela, há sempre a possibilidade de os tentar melhorar com exercício físico e/ou dieta apropriada – tendo sempre presente que é impossível mudar a forma do nosso corpo –, mas o primeiro passo tem que ser a aceitação do que somos.
Se nos sentirmos bem connosco próprias, isso vai se reflectir no modo como andamos, como sorrimos, como nos relacionamos… Leva a que sejamos envolvidas por um halo de harmonia, de auto-confiança, que nos torna irresistíveis. Além disso, já que todos temos diferentes preferências e gostos, haverá sempre alguém, para nosso espanto, a sentir-se atraído exactamente por aquela característica que achávamos tão deselegante.
Claro que não acredito que a Beleza (seja a beleza de um corpo de proporções ideais, ou a beleza de quem se sente e se mostra deslumbrante) seja o factor determinante nas relações amorosas. Nada disso. É inegável que a atracção inicial, aquele despertar dos sentidos para uma outra pessoa, é fruto de uma primeira impressão favorável. Mas no que acredito firmemente é que, para existir a disponibilidade emocional necessária ao estabelecimento de uma ligação, é vital a aceitação do que somos. Só quando nos aceitamos como seres lindos, por dentro e por fora (mesmo com todas as falhas e imperfeições inerentes ao ser-se Humano), é que podemos pretender aceitar o todo que constitui o outro.
Para mim, no que toca ao interior, esta aceitação não deve ser uma mera admissão passiva dos defeitos. Deve haver uma procura activa de aperfeiçoamento, de modo constituirmo-nos como uma unidade harmoniosa, em sintonia com o Universo.

terça-feira, maio 09, 2006

Sabias?

Em muitos idiomas europeus, a palavra noite é formada pela letra n seguida do número 8. Este último, deitado, simboliza o infinito em linguagem matemática.

Exemplificação
Português: noite = n + oito
Inglês: night = n + eight
Alemão: nacht = n + acht
Espanhol: noche = n + ocho
Francês: nuit = n + huit
Italiano : notte = n + otto

Porquê esta estreita relação entre a noite e o infinito? Possivelmente, para mim, porque é de noite, perante um céu estrelado, que conseguimos ter a mais leve noção do que é o Infinito.

segunda-feira, maio 08, 2006

É vergonhosa,

a frequência de "postagem" neste espaço. Dá-se uma pessoa ao trabalho de aqui vir espreitar e encontra, sistematicamente, o quê? - nada de novo. [pensamento do hipotético leitor, entenda-se]

A desculpa [da autora, pois claro]: estive uma semanita sem pc e, como tal, impossibilitada de satisfazer o ávido leitor. Mas estou de volta! Se bem que, com os trabalhos e a cada vez mais próxima época de exames, é possível que a frequência de posts se mantenha irregular.

quinta-feira, abril 27, 2006

Manhã de Verão.

Adoro sentir o calor do Sol! De olhos fechados, sinto-o trilhar, em beijos escaldantes, cada milímetro de pele a descoberto. Pequenas gotículas de suor vão sendo libertadas, na vã tentativa de me arrefecer o corpo. Fico com sede. A luz branca não me permite descerrar os olhos e, às apalpadelas, procuro o copo alto, pousado ao lado da espreguiçadeira. Ao levá-lo aos lábios, uma gota rebola sobre a superfície do copo, indo cair desamparada no meu peito – estremeço. Ao primeiro gole do líquido gelado, saboreando o doce aroma da fruta, sinto o seu trajecto até ao estômago. Dou mais uns tragos gulosos e volto a pousar o copo. Relaxo cada músculo do meu corpo e volto a uma doce letargia.

Com estas temperaturas, sinto-me como peixe na água (ou, melhor dizendo, como lagarto ao sol;)

quarta-feira, abril 26, 2006

Nova música no Leitor

"Things get damaged
Things get broken
I thought we'd manage
But words left unspoken
Left us so brittle
There was so little left to give"

sábado, abril 22, 2006

Esquissos

Este blog, ultimamente, deve parecer um pouco abandonado a quem o visita... De facto, nos últimos tempos, tenho devotado mais atenção a outra paixão, o desenho. Nada de temas complicados, não me julguem artista! É apenas um hobbie, uma actividade que me acalma e que me permite ocupar as horas mortas, entre o trabalho e os passeios.
Agora ando a ver se ganho coragem para pegar nos pincéis. Digo coragem porque a pintura nunca foi o meu forte... mas gostava de fazer um quadro simples e colorido para pendurar no meu quarto – já tenho o material, só falta começar...! Talvez uma magnólia, ou uma borboleta... Um tema bem feminino, como eu. Depois digo no que resultou!

quinta-feira, abril 20, 2006

Marvão

A mais de 800m de altitude, emoldurada pelas muralhas do castelo, Marvão não é típica aldeia alentejana.

A paisagem é de um verde luxuriante, entrecortado por grandes massas rochosas e cursos de águas deslizantes.

Existem, por todo o concelho, antigos monumentos a visitar, tais como menires ou ruínas romanas.

Ficou o desejo de voltar!

domingo, abril 16, 2006

Cheguei agora das mini-férias em Marvão, mesmo a tempo de desejar

uma Páscoa muito doce para todos!

quinta-feira, abril 13, 2006

"Life is the journey

.........................not the destination."

segunda-feira, abril 10, 2006

My True Color

Take this test at Tickle

You're blue — the most soothing shade of the spectrum. The color of a clear summer sky or a deep, reflective ocean, blue has traditionally symbolized trust, solitude, and loyalty. Most likely a thoughtful person who values spending some time on your own, you'd rather connect deeply with a few people than have a bunch of slight acquaintances. Luckily, making close friends isn't that hard, since people are naturally attracted to you — they're soothed by your calming presence. Cool and collected, you rarely overreact. Instead, you think things through before coming to a decision. That level-headed, thoughtful approach to life is patently blue — and patently you!


What's Your True Color?
Brought to you by Tickle

sexta-feira, março 31, 2006

This is the morning of our love
............It’s just the dawning of our love


Depeche Mode

quinta-feira, março 30, 2006

Agora, já perto do fim do mês, é que o dizer popular parece aplicar-se na perfeição: Março, marçagão, manhãs de Inverno e tardes de Verão.

sábado, março 25, 2006

Acabei de arrumar a mala para ir passar o fim-de-semana fora. Que bem que me vai saber (e fazer)!
Vou retemperar forças para que, na semana que vem, esteja cheia de energia e vontade de trabalhar. Tem que ser, ou não é?

sexta-feira, março 24, 2006

A alguém especial.

Tenho tantas saudades tuas, querida amiga!

Mas não é dos risos, das palhaçadas, dos “gosto de ti”, que estou carente.

Faz-me falta o não ter de sorrir se não me apetece, os “hoje estás impossível de aturar”, as confissões e as opiniões sinceras.

Sabes que és a única amiga que eu abraço? A única que me detecta a tristeza por detrás de um sorriso? És a única com quem eu não penso duas vezes antes de falar. A única que conhece todas as minhas caras.

Foste a minha primeira "melhor amiga" e a nossa amizade nunca vai esmorecer, isso eu sei. O pior é que, de tanto te procurar noutras pessoas, acabei por erguer uma barreira contra outras aproximações. E, contigo agora tão longe, sinto-me mais só do que nunca.

quinta-feira, março 23, 2006

Onde estão o Sol, as flores, os passarinhos...? Será que se esqueceram de chamar a Primavera?!

Não é que pisar poças de água, lutar contra o vento munida de um chapéu "dos trezentos", ser salpicada de água enlameada pelos carros que passam, etc., não sejam experiências engraçadas! Mas já tende a aborrecer um bocadinho...

Tenho saudades do primeiro dia de Verão. Não é aquele dia, o "oficial", é o outro... em que acordo com uma sensação estranha: não faço cara feia quando o despertador toca, levanto-me de um salto e toda eu sou um sorriso. Parece que os pássaros cantam mais alto e, ao abrir as persianas, tudo tem uma luz diferente. Nesse dia abro a janela e sinto-o, aquele cheiro a Verão. Hum... Adoro!

quarta-feira, março 22, 2006

A festinha de aniversário

[As fotos aparecem em slideshow. Neste primeiro são 9 fotos, no próximo são mais 4; se não aparecerem todas experimentem fazer refresh.]

Fotos do jantar:
Depois do jantar, os resistentes ainda foram a um barzinho:

Tinha saudades deste grupinho... Foi uma noite excelente, obrigada!

quarta-feira, março 15, 2006

pArAbÉnS a Mim!

Pequeno poema

Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.

Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...

Pra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...

Sebastião da Gama

terça-feira, março 14, 2006

PaRaBéNs PrimAna!!

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segunda-feira, março 13, 2006

Uma morte dá sempre lugar a uma vida que se inicia.

[Tinha-me entristecido o facto de haverem cortado a árvore defronte à minha janela, mas já plantaram uma outra ao lado. É apenas (ainda) um tronquinho esguio, de ar frágil, mas já enfeitado por umas poucas flores delicadas.]

terça-feira, março 07, 2006

postei as fotinhas do carnaval!... Tarde e a más horas, eu sei, mas mais vale tarde que nunca ;)

domingo, março 05, 2006

No leitor:

Colleen - Everyone alive wants answers

Foi por acaso que descobri esta música, e pouco mais conheço desta artista francesa. Mas, como gostei, quis partilhá-la convosco.

Novidade!

Como dona babada que sou, coloquei um vídeo do Tobias no fundo da barra lateral. Atenção, depois de se carregar no play, demora um bocado a carregar.

[Não resisto a estas tecnologias ;)]

All Lovely Things

All lovely things will have an ending,
All lovely things will fade and die,
And youth, that's now so bravely spending,
Will beg a penny by and by.

Fine ladies soon are all forgotten,
And goldenrod is dust when dead,
The sweetest flesh and flowers are rotten
And cobwebs tent the brightest head.

Come back, true love! Sweet youth, return!—
But time goes on, and will, unheeding,
Though hands will reach, and eyes will yearn,
And the wild days set true hearts bleeding.

Come back, true love! Sweet youth, remain!—
But goldenrod and daisies wither,
And over them blows autumn rain,
They pass, they pass, and know not whither.

Conrad Aiken

A amizade de alguém é algo inestimável. É leviandade permitir que o tempo a dilua.
O passado é uma lição. O futuro, um caminho a percorrer. O presente, esse, é uma dádiva... talvez por isso mesmo lhe chamemos presente.

[Vi uma frase do género num qualquer site e não resisti a reescrevê-la à minha maneira]

sábado, março 04, 2006

The Meatrix

sexta-feira, março 03, 2006

Hoje foi uma tarde boa. Uma tarde de muita conversa, temperada de gargalhadas, em que regressámos ao passado e pusemos o presente em dia. É magnífico como, por maior que seja o período de separação, o reencontro se dá sempre como se o tempo não tivesse passado. Provavelmente porque, por mais pessoas que passem pelas nossas vidas, existirá sempre um lugarzinho reservado no coração uma da outra. Luv u!

quinta-feira, março 02, 2006

Your Birth Month is March

You love life and exude an outgoing, cheerful vibe.
Blessed with a great sense of humor, you can laugh at adversity.

Your soul reflects: Respect, desire, and generosity
Your gemstone: Aquamarine
Your flower: Daffodil
Your colors: White and light blue


What Does Your Birth Month Mean?

Carnavalices

Voltei das mini-férias de Carnaval. O que era para ser mais um fim-de-semana em família, acabou por se tornar numas mini-férias com a casa cheia. Eramos 8 à mesa, mas chegávamos a estar 11 em casa... e quem conhece "a Casinha" sabe o feito que isso é!

A gata e a pirata.

A bruxa e... a menina dos caracóis cor-de-rosa.

O cowboy e a palhacita.

Carnavelices (cont.)

As fotos de grupo:

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Faz-me o favor...

Faz-me o favor de não dizer absolutamente nada!
Supor o que dirá
Tua boca velada

É ouvir-te já.

É ouvir-te melhor
Do que o dirias.
O que és não vem à flor

Das caras e dos dias.

Tu és melhor -- muito melhor!
Do que tu. Não digas nada. Sê
Alma do corpo nu
Que do espelho se vê.

Mário Cesariny

terça-feira, fevereiro 21, 2006

You scored as In Control.
You are In Control at all times. When you cry - You're gorgeous. Not because of your looks but because you are in control of your emotion and everything you think and feel. You aren't afraid.


.................What does your soul say about your eyes?

Touradas.

Há uma grande polémica à volta das touradas de morte. Existem mesmo vários movimentos anti-touradas de morte, o que apoio inteiramente! Mas eu não sou contra os touros de morte, sou contra as touradas em geral! Poderia haver diversão mais sádica?! Para manter elevada a moral do povo, vale tudo!...
Dizem que as touradas são tradição... E desde quando é que a tradição anda a par com a evolução das sociedades? Sendo assim, porque não lançar na arena uns quantos cristãos e um leão esfomeado...? Ah, e diz-se que é uma arte, não é? Sofrimento animal... sim, essa é, de facto, a definição de arte!...
A tourada é um manifesto à ignorância e crueldade do Homem. É vergonhoso que, num país (supostamente) evoluído, haja quem encontre beleza e diversão num espectáculo degradante e embrutecedor como este:

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Imagem de forcados a imobilizar o touro, depois de este já estar exausto e ferido.


Curiosamente, ao que parece, Portugal já foi um país livre de touradas. Em 1836, no Reinado de D. Maria II, o Ministro do Reino - Passos Manuel - promulgou um Decreto que proibia as touradas em todo país (Diário do Governo nº 229, de 1836): "Considerando que as corridas de touros são um divertimento bárbaro e impróprio de Nações civilizadas, bem assim que semelhantes espectáculos servem unicamente para habituar os homens ao crime e à ferocidade, e desejando eu remover todas as causas que possam impedir ou retardar o aperfeiçoamento moral da Nação Portuguesa, hei por bem decretar que de hora em diante fiquem proibidas em todo o Reino as corridas de touros."


"A grandeza de uma nação pode ser avaliada pela forma como trata os seus animais."
Mahatma Gandhi

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Resposta a uma proposta de auto-reflexão.

Não podia recusar o pedido da Ana… Assim sendo, aqui vai a minha resposta:

5 Traços de personalidade:
- Sou super positiva… para mim, o copo estará sempre meio cheio.
- Sou organizadíssima (faço planos para tudo), mantendo o tempo sobre “rédeas curtas”.
- Não gosto de conflitos por isso, com coisas pequenas, muitas vezes prefiro “ir com a corrente”, a dizer o que penso. Mas gosto de discussões (das saudáveis) e irrita-me quem não sabe argumentar.
- Necessito de sentir que as pessoas gostam de mim, por isso tento sempre ser simpática e prestável, mesmo com quem não merece o esforço.
- Não gosto de dar nas vistas nem me sinto confortável sendo o centro das atenções, mas gosto de me destacar pela positiva e de sentir que, de algum modo, mantenho a diferença.

5 Hábitos estranhos:
- Quando me custa adormecer, imagino as coisas que vou fazer no dia seguinte (desligar o despertador, espreguiçar-me, ir soltar o Tobias…); adormeço sempre antes de “sair de casa”.
- Não gosto de dormir com o quarto totalmente escuro: tenho que deixar o estore entreaberto para que entre luminosidade dos candeeiros de rua.
- Só consigo desenhar uma letra bonita se o fizer numa folha nova/limpinha e com uma caneta Bic azul ou uma lapiseira afiada.
- Escrevo num papelito, todas as noites, as horas a que tenho que acordar no dia seguinte, as horas a que tenho que sair de casa, as horas a que passa o autocarro (se for o caso), e as horas a que tenho que estar no destino.
- Antes de lavar os dentes, tenho que passar a escova de dentes por água fria.

Não creio que me possa resumir em cinco traços, nem tenho, seguramente, apenas estes cinco hábitos estranhos… mas é este o desafio. E, para não quebrar a corrente, passo-o à E, à e à Sónia. Aceitam?

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Nova música no leitor:

Like a Stone, dos Audioslave.

The Libertine

Ando a aproveitar estas mini-férias para saciar a minha fome de cinema. Hoje fui ver a produção inglesa “O Libertino”, que conta com a E-X-T-R-A-O-R-D-I-N-Á-R-I-A interpretação de Johnny Depp (digna de um Óscar!), no papel do poeta do séc. XVII, John Wilmot.
“O Libertino” é um filme forte, que me deixou colada à cadeira como se estivesse a viajar a 300km/h. Não descolei os olhos do ecrã um segundo que fosse e, no final, senti aquela sensação de desorientação e de despertar de um transe como só um muito bom filme consegue provocar.
É daqueles filmes a não perder! (E pensar que íamos com intenção de ver um outro e que, só por acaso, reparámos que estava em cena um filme com o J.Depp…)

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quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Tu tens um medo:
Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo o dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.

E então serás eterno.


Cecília Meireles

quarta-feira, fevereiro 15, 2006


O aniversariante!