quinta-feira, junho 26, 2008

Tenho exame de Terapias Biológicas e Psicofarmacologia daqui a uma hora e meia mas não me apetece rever a matéria. Estou estranhamente descansada com o exame, só não sei se isso será bom agoiro. Por um lado, pode significar que já sei tudo o que me propus estudar (o que por sinal diz respeito apenas a cerca de metade da matéria, ou seja, o que o professor foi apontando ao longo das aulas como sendo importante saber); por outro lado, pode apenas querer dizer que, depois de ter passado por tantas experiências novas este ano, um exame não é algo que me assuste por aí além (o que não implica que a matéria esteja minimamente sabida).

Enfim, o resultado do exame logo o dirá...!

terça-feira, junho 24, 2008

Paixão

Enquanto te espero, recordo-me de como nos conhecemos, numa esplanada que poderia ser esta, não fosse o idioma estranho do empregado que na altura me abordava. A linguagem universal dos gestos e sinalefas não estava a resultar, e eu fazia um esforço sobre-humano para me fazer entender. (Não poderia ter escolhido outro local para fugir? Um cuja língua eu realmente compreendesse?) Foi então que surgiste, "a knight in shining armour", traduzindo com facilidade o meu pedido de almoço. Senti-me corar, e balbuciei um qualquer agradecimento. Com o à-vontade que te é característico, sentaste-te na minha mesa a pretexto de saber notícias da nossa terra natal. Seduziste-me com a boa disposição que tão naturalmente oferecias e com a atenção que me devotaste, fazendo-me sentir a pessoa mais interessante do mundo. Eu, totalmente envolvida pelo teu olhar, bebia cada uma das tuas palavras. Um par de horas depois, ofereceste-te para me mostrares os pontos de interesse da cidade. Conversa puxa conversa, acabamos por jantar juntos e, seguidamente, deste-me a conhecer a noite frenética que caracteriza esse cantinho do universo. Sentia que te conhecia desde sempre, tal a intensidade do que estavamos a viver. Mas era a véspera de voltar para casa, e o cansaço ditava que fosse descansar para o hotel. No entanto, sem pensar, acabei por ceder ao teu convite de te acompanhar até casa. Ainda estremeço ao pensar no teu toque. Se fechar os olhos ainda vejo o teu corpo, sendo contornado pelos meus dedos trémulos. O sabor dos teus lábios, o perfume que exalas… todos os sentidos despertos, pela onda de paixão que me inundava. Desnudados, senti-te a pele, num cálido abraço. Foram trocadas carícias e palavras foram sussurradas ao ouvido. Os beijos abafavam os gemidos e, ofegantes, entregamo-nos um ao outro. (Loucura e pecado, entrelaçaram-se com o desejo de, no teu corpo, me perder.) Sem pudores, deixamo-nos consumir pela paixão, até que chegou a hora da despedida. Numa tentativa de prolongar o momento, foi combinado um encontro no futuro. Agora, aqui estou eu, o futuro transformado em presente. Mas o tempo vai passando, as mesas são consecutivamente ocupadas e vagadas e só eu continuo sentada, à espera. Olho para o relógio e não acredito que ainda possas aparecer… Não fico surpresa, há coisas (e pessoas) que pura e simplesmente não estão destinadas a acontecer.

segunda-feira, junho 23, 2008

[5 de Junho] Rodrigo Leão

@ Claustro do Mosteiro dos Jerónimos, sétimo e último concerto da série 7 Maravilhas EDP.

Foi uma noite mágica! Músicas lindíssimas, num ambiente etéreo.

Era evidente que todos os elementos da banda, mais do que a darem um concerto, estavam a fazer algo que os diverte ao máximo. Dá prazer assistir a artistas assim.

sábado, junho 21, 2008

Como tudo é efémero… Num momento, toda uma vida se estende pela frente: um futuro construído a dois, uma terceira vida que é gerada, fruto de amor. E, no momento seguinte, num suspiro, tudo desmorona. O destino saqueia sem dó aquilo que era mais importante. Ficam as memórias e a certeza de que o que existiu foi vivido intensamente.

Desabafo.

Inunda-me um desânimo tão grande. Dor, frustração, raiva, cansaço… são vários os sentimentos que carrego dentro do peito. [Os ombros descaídos, a pele descorada, os círculos negros em redor dos olhos, são projecções no soma do peso que se acumula na alma.] Não me posso permitir a vivê-los, há que manter a firmeza do passo e seguir o trilho que tenho vindo a desbravar. No final, estará o culminar de anos de trabalho, realizado com gosto (quase sempre), mas que, ultimamente, adquiriu um carácter de trabalhos forçados. Não me lembro como se iniciou esta caminhada, o que me levou a tomar certas decisões que me conduziram até aqui. E isso assusta-me. Vou continuar em frente, sem planear para lá do necessário… sem pensar, de forma a não me aperceber de que talvez este já não seja o caminho correcto para um futuro desejado. Mas não se pode prolongar este não pensar sem sentir os seus efeitos. As dores de cabeça súbitas e passageiras, o sono incontrolável em situações inesperadas, a perda de apetite e o apetite exagerado, os tiques nervosos… sinais de que o dique construído para conter todas as dúvidas e receios que me assolam, afinal não é tão forte como gosto de acreditar que é.




"Someday there'll be a cure for pain,
That's the day I throw my drugs away."
Morphine, Cure for pain

domingo, junho 08, 2008

SNAPS is the name of the game, the name of the game is SNAPS

Tudo pronto?
SNAP SNAP
Resolve o enigma!
SNAP SNAP
Sabes jogar?
SNAP

quarta-feira, junho 04, 2008

La Habitación de Fermat

A Matemática fascina-me, por isso tinha de ver este filme. Gostei, mas fiquei um pouco desiludida com os enigmas... já tão batidos!