sábado, abril 30, 2005

Há pessoas ...

... que, com o seu espírito tão cheio de vida, pintam um dia (de outro modo banal) com todas as cores do arco-íris.

terça-feira, abril 26, 2005

Acabei de vir do veterinário com o meu Tobias. Foi levar vacinas, desgraçado... Mas portou-se bem! =)

Adoro...

... estes fins-de-semana prolongados ;)

sexta-feira, abril 22, 2005

Cenas da vida conjugal

Ela - Amas-me?
Ele - Mais que tudo!
Ela - Mesmo sendo como sou?
Ele - É exactamente por seres como és que te amo!...

quinta-feira, abril 21, 2005

Para reflectir

Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles, podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões.
A sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas. Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as férias... E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto, todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela.
O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a actividade e cor do mundo do lado de fora da janela. A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem, e uma ténue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte.
Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava a pitoresca cena.
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar. Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, ele conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas. Dias e semanas passaram.
Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.
Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.
Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela... que dava, afinal, para uma parede de tijolo!
O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto, lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.
A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. "Talvez ele quisesse apenas dar-lhe coragem...".

Novo visual (2)

Não tinha ficado satisfeita com o outro template. Estava com um ar demasiado sóbrio... Acho que agora já está com umas cores mais apropriadas à estação em que estamos =)

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quarta-feira, abril 20, 2005

"O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que lhe chamam presente."

terça-feira, abril 19, 2005

Velhice

[Texto que encontrei numa "surfada" na net.]

Envelheço quando me fecho para as novas ideias e me torno radical.
Envelheço quando o novo me assusta e minha mente insiste no comodismo.
Envelheço quando meu pensamento abandona a casa e retorna sem nada.
Envelheço quando me torno impaciente, intransigente e não consigo dialogar.
Envelheço quando penso muito em mim mesmo e me esqueço dos outros.
Envelheço quando penso em ousar mas temo o preço da ousadia.
Envelheço quando permito que o cansaço e o desalento tomem conta da minha alma.
Envelheço quando tenho chance de amar mas vence o medo de arriscar.
Envelheço quando paro de lutar.

Novo visual

Resolvi mudar o template deste meu (nosso) canto. Espero que gostem!

sábado, abril 16, 2005

The Beach Boys

"God only knows what I'd be without you
If you should ever leave me
Though life would still go on, believe me
The world could show nothing to me
So what good would living do me?
God only knows what I'd be without you"


[Estava a ouvi-la e lembrei-me de ti... =)]

sexta-feira, abril 15, 2005

Doçuras

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Eterna menina

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Esta é a história da menina a que não deixam crescer. Não é uma história verídica, mas também não é totalmente ficção. Chamam-lhe a Eterna-Menina, mas nós chamemos-lhe Ema.

A história de Ema começa muito antes de nascer, pois já há muito tempo que era desejada intensamente pelos seus futuros papás. O maior desgosto da mamã e do papá de Ema era o facto de não conseguirem ter filhos, por isso quando (por milagre, dizem eles) a cegonha lhes bateu à porta, sentiram-se as pessoas mais felizes do mundo. Assim, desde o seu nascimento que Ema tem todo o amor e carinho dos seus pais, mas também a sua super-protecção. Os pais de Ema sempre foram o que comummente se chama de “pais-galinha” pois, por amor ao seu rebento, sempre a fizeram viver numa redoma, protegida de todos os males e, portanto, da vida. Talvez seja por isso que, em tantos momentos da sua (ainda curta) vida, Em não se sinta preparada para encarar o futuro, que se lhe afigura demasiado duro.

Há dias em que os ombros lhe pesam e a cabeça não consegue formular um pensamento feliz, mas o sorriso, esse, está sempre pendurado nos seus lábios, qual armadura contra as perguntas indesejadas; o que a denuncia são os olhos, que não conseguem mentir e esconder a tristeza… ou denunciariam, se o rodopio da vida não impedisse os que lhe querem bem de ver mais fundo. É nesses dias que Ema se refugia na escrita.

Ema raramente chora, pelo menos lágrimas salgadas… Quando se sente triste chora lágrimas de sangue que lhe escorrem directamente do coração. As outras, as salgadas, vão se acumulando na alma, sendo libertadas apenas quando chora o sofrimento dos outros.

Mas não pensem que Ema é infeliz, não é! Tem uma vida boa e um punhado de bons amigos. No entanto, sente que lhe falta algo!... Mais emoção na sua vida, que tantas vezes é só casa-escola-casa. Ema passeia com os seus amigos e sempre que pode está com o namorado, como qualquer jovem da sua idade… mas anseia por mais independência. O grande desejo de Ema é o de fazer uma longa viagem, por um qualquer país desconhecido. Seria aquela experiência de vida, e uma forma de se começar a afastar da vivência quotidiana com os pais, uma espécie de preparação para ir (finalmente) viver sozinha. Mas o modo como foi criada impede-a de ter a garra necessária para largar tudo e partir para uma aventura dessas... e assim vai ficando cada vez mais presa à inércia com que passa pela vida.
. . .

quarta-feira, abril 13, 2005

(Remetendo para o post anterior) correu bem =)

segunda-feira, abril 11, 2005

Aaiiiiiiiiiiiiii!! Detesto apresentações orais!... Dão-me dores de barriga só de pensar...

domingo, abril 10, 2005

Cartoon me

sábado, abril 09, 2005

"O essencial da guerra é a destruição, não necessariamente de vidas humanas, mas dos produtos do trabalho humano. A guerra é uma maneira de desperdiçar, ou de diluir na atmosfera, ou de afundar nas profundezas do mar, materiais que de outra forma teriam de ser usados em prol do conforto das massas, tornando-as com o correr do tempo, inteligentes."
[retirado de 1984, de George Orwell]

sexta-feira, abril 08, 2005

Papa

Não digo que a morte do Papa não tenha sido um acontecimento cuja cobertura tinha interesse público, mas daí à exploração mediática que se verificou vai uma grande distância.

Tou'

Cansada, depois de uma maratona de estudo esta tarde...

quarta-feira, abril 06, 2005

Não confio.

Não confio em pessoas que não conseguem estar sozinhas. Sabem? Aquelas que não gostam de estar em casa, que têm que ter sempre um “programinha”. Aquelas alminhas que têm que estar sempre rodeadas de pessoas, que num jantar (almoço, lanche, whatever) não vão sozinhas aos lavabos. Aqueles indivíduos que não conseguem estar sem a sua (ou sem uma) “cara-metade”. E que têm sempre um “amigo colorido” na prateleira ou um “melhor amigo” à distância de um telefonema seu (e não o contrário, entenda-se), para quando se sentem sós.
Não confio, porque como posso confiar numa pessoa que não gosta de estar consigo própria? Faço-me entender? Se não pode esperar 5 minutos sozinha que a outra pessoa chegue é porque algo de errado se passa naquela cabeça… o que é que tem medo de enfrentar? Os seus problemas? A sua consciência?
Se calhar estou a ser demasiado mazinha… Mas não conhecem ninguém assim? Normalmente são aquelas pessoas a quem se se aponta um defeito no carácter não fazem ideia do que estamos a falar… Pudera, se raramente passam um tempinho consigo próprias como se podem conhecer a si mesmas?
Aceitam-se opiniões!

segunda-feira, abril 04, 2005

Recomeço das aulas

Quando as férias começaram prometi a mim mesma que iria guardar pelo menos uns 2 dias para estudar... Oh sim!... Já nem me lembro do nome das cadeiras LoL Mas estas mini-férias souberam tão bem!! Estava mesmo a precisar do descanso.
E hoje vou enfrentar mais um dia de aulas (e depois outro, e mais outro... até perfazer os 2 meses de aulas que ainda tenho pela frente).
Tenho que me mentalizar que hoje vou ter que sair deste torpor mental em que mergulhei e estar atenta em duas l o n g a s aulas teóricas...... Vá, coragem! =)

domingo, abril 03, 2005

Manhã

Naquele dia acordou diferente, com uma sede de viver como há muito não sentia. “Já é Primavera”, disse para consigo. Sentia-se sempre mais leve quando acordava com o chilrear das andorinhas na Primavera. Levantou-se num rompante da cama. Levantou as persianas e o Sol inundou o quarto, galgou a cama e iluminou o corpo enroscado nos lençóis. Abriu a janela de par em par e inspirou profundamente o ar fresco da manhã. “Que te deu? Fecha a janela que tenho frio”, disse uma voz sonolenta. Sorriu. Fechou a janela, calçou os chinelos e saiu do quarto. Daí a um bocado voltou, de banho tomado e com ar malandro. Pegou nos lençóis e atirou-os para trás decididamente: “Acorda amor! A vida espera-nos!!” Com isto pegou nela ao colo e, entre risos, levou-a até à cozinha onde a mesa já estava preparada para o pequeno-almoço.
Observava divertido as suas reacções: primeiro, os olhos abertos de espanto quando se sentou à mesa e depois, o apetite com que devorava os brioches e engolia o sumo de laranja, enquanto lhe perguntava repetidamente o que lhe tinha dado hoje. “Nada, doida. Estou feliz, só isso… Feliz por poder acordar a teu lado todos os dias” respondeu finalmente, olhando-a nos olhos. E dito isto levantou-se e beijou-a com carinho na testa, depois numa e noutra pálpebra, no nariz e só então na boca, apaixonadamente, recuperando um gesto perdido desde o tempo em que namoravam.

sexta-feira, abril 01, 2005

Dia das Mentiras

Não gosto, nunca gostei!, de mentir (e quem me conheçe sabe-o bem). Não sou santa! apenas não gosto de mentiras, nem mesmo "piedosas", como se costuma dizer... Nesse aspecto sou antes apologista do Eufemismo (porque às vezes é preferível sacrificar um pouquinho a verdade a magoar os sentimentos de outrém).
É que nem sequer tenho queda para a mentira: atrapalho-me a falar, coro... Será, provavelmente, por me ser tão difícil mentir que tantas vezes me surpreendo ao descobrir falsidade nos outros. Sei perfeitamente que há situações em que é complicado olhar nos olhos e dizer a verdade, nua e crua, e que por vezes o caminho mais fácil (o da mentira) é tentador. Mas os enganos, as intrigas, as mentiras (seja por maldade ou para "salvar a pele")... tudo isso me choca e enoja.
Sei bem que não sou perfeita e que não me cabe a mim julgar as atitudes dos outros (o melhor é mesmo evitar esse tipo de pessoas e/ou situações). O que me faz realmente "comichão" é existir um dia em que é "admissível" uma mentirita, uma partida. Deveriam, isso sim, dedicar um dia (já que não todos!) à verdade.