quinta-feira, fevereiro 03, 2005

Sucesso

Todos nós procuramos o sucesso. Seja a nível profissional ou no campo amoroso, é da natureza humana querermos ser o número 1 em tudo quanto nos envolvemos.
No entanto, se é normal querermos atingir a realização pessoal, já não se pode dizer o mesmo de querer obter êxito a qualquer preço. Há quem, movido pela ambição, não olhe a meios para atingir os fins, utilizando (habilmente, diga-se) os outros como trampolim para o sucesso. Sucesso fácil! Sem suor, nem sangue, nem lágrimas... mas à custa do suor, sangue e lágrimas dos outros, dos ingénuos. São os parasitas do reino, não animal, mas humano.
Estes seres, tão baixos e mesquinhos, são normalmente colegas que mostram ares de inteligência, maneiras agradáveis e porte bonito. São seres que, com um misto de simpatia e autoridade, conseguem impelir os mais fracos (de cabeça, claro está) a fazerem o seu trabalho, a assumirem culpas que não têm. Estes seres desprezíveis não se acanham em aproveitar-se do trabalho dos outros e, por vezes, com as suas manhas, ainda os conseguem convencer de que quem realmente merece os lucros são eles próprios.
Mas, felizmente, "nem tudo está podre no reino da Dinamarca". Ainda há aqueles para quem a paz de espírito é mais valiosa que os louros ganhos desonestamente. Ainda há quem defina estratégias baseadas na premissa do esforço e do trabalho honrado, para atingir os seus objectivos. Estes são os corajosos que sabem que o sucesso (ou o fracasso) só depende deles próprios.

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