O quê? A crítica de João Pedro George (do blog Esplanar) à pseudo-literatura (literatura "light", como gostam de lhe chamar...) de Margarida Rebelo Pinto.
Para terem uma ideia:
"(...) Margarida Rebelo Pinto repete-se imoderadamente, copia frases de uns para outros livros, utiliza por vezes citações de escritores sem lhes atribuir a origem, tem deslizes de ortografia e comete erros gramaticais, as personagens, as situações, os temas e a estrutura narrativa são sempre os mesmos, as vidas que relata são homogéneas e monótonas, há incongruências catastróficas no vocabulário dos narradores, retirando-lhes toda a credibilidade, as representações dos homens e das mulheres são padronizadas, estereotipadas e simplistas, a escrita toca as raias do mau gosto e do anedótico, o estilo é uniforme e preguiçoso. Tudo considerado, livros deploráveis, falhados e vulgares. Não é fácil afirmar estas coisas, no início senti-me inclusivamente desapontado. É que o fenómeno Margarida Rebelo Pinto era-me simpático. Quando a comecei a ler até estava predisposto a gostar dela. (...)"
A partir daqui o autor desenvolve os seus argumentos, com uma mão-cheia de exemplos.
Pessoalmente, só li o primeiro livro de Margarida Rebelo Pinto; não fez minimamente o meu género e, como tal, não tenciono perder mais nenhuma hora a ler os seguintes (sim, porque a leitura de escrita tão básica não leva mais tempo do que isso). Assim, não posso confirmar a totalidade do que J.P.George afirma no seu texto, mas adorei a crítica e recomendo vivamente.
2 comentários:
eu chamo-lhes carinhosamente "livros de casa-de-banho". sem desdenhar nas revistinhas da turma da mónica ou nas palavras cruzadas, evidentemente. ;P
beijos, teresinha.
ps: havemos de trocar umas ideias sobre psicologia, um destes dias.
A troca de ideias parece-me muito bem =)
Beijinhos*
Enviar um comentário