
Um bocadinho do espírito dos "sixties" transportado para este cantinho.
Press play & enjoy!
C'est toujours le deuil d'un voeu,
Le dernier vers d'un poème;
Partir, c'est mourir un peu.
Et l'on part, et c'est un jeu,
Et jusqu'à l'adieu suprême
C'est son âme que l'on sème,
Que l'on sème à chaque adieu.
Partir, c'est mourir un peu...
Edmond Haraucourt (1891)
É sempre o luto de um desejo,
O último verso de um poema:
Partir é morrer um pouco.
E parte-se, e é um jogo,
E até ao adeus supremo
É a alma que se semeia,
Que se semeia a cada adeus.
Partir, é morrer um pouco...
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia a dia.
Chegamos? Não chegamos?
-Partimos. Vamos. Somos.
Sebastião da Gama, Pelo Sonho é que Vamos
Ricardo Reis
Espero que este blog continue a ser ponto de ligação com antigas amizades & ponto de partida para novos conhecimentos.
"Escrever é que é o verdadeiro prazer; ser lido é um prazer superficial."
Virginia Woolf