Não consigo viver sem eles! Preciso de ter no pulso um relógio que me amarre ao tempo.
Há quem me diga que não suporta o
tic
...tac
.......tic
...........tac,
esse som constante e cadenciado... pois eu preciso desse pulsar, qual pulsar do coração. Talvez seja a vã sensação de controlo sobre o Tempo, ou talvez a certeza de que, neste mundo de loucos, pelo menos uma coisa é certa: um minuto terá sempre sessenta segundos.
No entanto, por um par de meses ao ano (os de Verão), concedo a mim mesma a libertação: não importam horas ou rotinas, só importa viver, ao ritmo desritmado do pensamento.
E sabe bem, porque só reconhece a liberdade quem um dia já foi prisioneiro.
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