Depois de escolhido o melhor local, afastado das bolas, discos voadores e afins mas suficientemente próximo da água, pousamos a “tralha”. Dispo-me, sento-me na toalha já estendida, besunto-me de protector, coloco os óculos de sol XXL, enfio o chapéu de abas largas na cabeça e estou pronta a enfrentar o sol.
Deitada na toalha, a sentir a mistura dos cheiros a maresia e protector solar, com o corpo amolecido pelo Sol, rendo-me à preguiça e adormeço. Quase imediatamente a seguir uma voz diz-me ao ouvido "olha que ainda apanhas um escaldão"... Porque é que há sempre uma voz que teima em arrancar-me deste doce torpor?
Viro-me para cima para bronzear o que vai ficar à vista, logo à noite, naquele top diminuto. De olhos fechados, tacteio à procura dos headphones. O quente do Sol, a música calma... Hmm, não podia estar mais relaxada!... E adormeço… e acordo, com uma bola que me acerta na perna! Raio dos miúdos!
Então levanto-me, tiro os óculos e o chapéu e, languidamente, dirijo-me para a água. Sinto-me arrepiar com o fresco da brisa marinha a roçar a pele quente. Molho os pés e dou um saltinho para trás “Está fria!”. Sento-me na areia molhada a arrefecer e a ganhar coragem para entrar naquele azul. Com os olhos semicerrados perscruto o horizonte, à procura de sabe-se lá o quê, hipnotizada pelos diferentes tons e matizes do mar.
De repente “plaf!” e uma coisa viscosa escorre-me pelas costas. Ainda estou a recuperar do susto quando sou alvo de outro arremesso de areia molhada. “Tu!” e aponto-lhe o dedo acusadoramente. Fingimos que lutamos, rimo-nos e caímos abraçados. Fazemos “croquetes humanos” e corremos para a água a ver quem mergulha primeiro, com a vivacidade de uma infância há muito ida. Chapinhamos divertidos até os dedos enrugarem e os lábios ficarem roxos de frio.
Saímos ofegantes da água, sacudimos os cabelos e voltamos para a toalha. Cheios de fome comemos, sem parar sequer para falar, as sandes que nos lembrámos de trazer.
Deitada na toalha, a sentir a mistura dos cheiros a maresia e protector solar, com o corpo amolecido pelo Sol, rendo-me à preguiça e adormeço. Quase imediatamente a seguir uma voz diz-me ao ouvido "olha que ainda apanhas um escaldão"... Porque é que há sempre uma voz que teima em arrancar-me deste doce torpor?
Viro-me para cima para bronzear o que vai ficar à vista, logo à noite, naquele top diminuto. De olhos fechados, tacteio à procura dos headphones. O quente do Sol, a música calma... Hmm, não podia estar mais relaxada!... E adormeço… e acordo, com uma bola que me acerta na perna! Raio dos miúdos!
Então levanto-me, tiro os óculos e o chapéu e, languidamente, dirijo-me para a água. Sinto-me arrepiar com o fresco da brisa marinha a roçar a pele quente. Molho os pés e dou um saltinho para trás “Está fria!”. Sento-me na areia molhada a arrefecer e a ganhar coragem para entrar naquele azul. Com os olhos semicerrados perscruto o horizonte, à procura de sabe-se lá o quê, hipnotizada pelos diferentes tons e matizes do mar.
De repente “plaf!” e uma coisa viscosa escorre-me pelas costas. Ainda estou a recuperar do susto quando sou alvo de outro arremesso de areia molhada. “Tu!” e aponto-lhe o dedo acusadoramente. Fingimos que lutamos, rimo-nos e caímos abraçados. Fazemos “croquetes humanos” e corremos para a água a ver quem mergulha primeiro, com a vivacidade de uma infância há muito ida. Chapinhamos divertidos até os dedos enrugarem e os lábios ficarem roxos de frio.
Saímos ofegantes da água, sacudimos os cabelos e voltamos para a toalha. Cheios de fome comemos, sem parar sequer para falar, as sandes que nos lembrámos de trazer.
Olho-te nos olhos e desejo que o Sol não se ponha nunca…
[teresinha em tempo de exames mas sonhando com o Verão…]
[teresinha em tempo de exames mas sonhando com o Verão…]
Sem comentários:
Enviar um comentário