Na biblioteca o mínimo rumor soa a barulho. Para não quebrar este silêncio, quase inconscientemente, os movimentos são realizados com uma cadência mais lenta. As cabeças inclinam-se sobre os livros, e as canetas preenchem, com ligeireza, as folhas brancas. É sempre dia na biblioteca, e o tempo não passa. Mas, apesar da aparente harmonia, a atmosfera é cruzada por um cortejo incessante de pensamentos, de reflexões.
O odor a madeira e a livros torna presente a sensação de entrada num templo. Um templo de ideias. Na biblioteca sinto, quase fisicamente, a pequenez do meu mundo de conhecimentos.
Quando atravesso a entrada da biblioteca e a porta, atrás de mim, extingue os ruídos do exterior, entro noutro mundo. Aqui não me sinto sozinha, ou deslocada não minha solidão. Aqui sou só eu. Eu e os meus pensamentos. E os livros com os seus pensamentos. É o meu refúgio dentro deste edifício de coração frio.
[17h45: Ao ver-me sozinha no ritmo frenético do bar, vim para a biblioteca escrever... no entanto a descrição é de uma biblioteca algo diferente, fantasiada]
O odor a madeira e a livros torna presente a sensação de entrada num templo. Um templo de ideias. Na biblioteca sinto, quase fisicamente, a pequenez do meu mundo de conhecimentos.
Quando atravesso a entrada da biblioteca e a porta, atrás de mim, extingue os ruídos do exterior, entro noutro mundo. Aqui não me sinto sozinha, ou deslocada não minha solidão. Aqui sou só eu. Eu e os meus pensamentos. E os livros com os seus pensamentos. É o meu refúgio dentro deste edifício de coração frio.
[17h45: Ao ver-me sozinha no ritmo frenético do bar, vim para a biblioteca escrever... no entanto a descrição é de uma biblioteca algo diferente, fantasiada]
6 comentários:
gostei.. enquanto lia conseguia sentir como se estivesse lá.
Bigada pelo comentário linda! =)
Beijinhos gandes e godos do coração*
Bigada Ju!! Tão bom saber que se é apreciado! =)
Beijinho do coração* (na bochecha esquerda porque sou esquerdina :p)
A-DO-RO bibliotecas, adoro livros. adoro ter livros novos, sentir-lhes o cheirinho e percebo tão bem essa sensação de te sentires pequenina quando entras numa biblioteca. somos mesmo!
às vezes fico triste por saber que não vou ter tempo, só numa vida, de ler e aprender tudo o que já foi escrito e pensado. é uma nostalgia quentinha, estranha... e aí, sim, a sensação do meu tamanha no meio disto tudo acentua-se ainda mais!
parabéns pelo texto.
beijinhos!
ps: conheço uma teresinha que nasceu este ano e ainda é muito, muito pequenina. mas espero que venha a transoformar-se numa teresinha crescida linda como tu.
ana
Brigada pelo comentário! E pelo elogio =)
Beijinhos****
Detesto a faculdade... mas os periodos dos exame entre as várias bibliotecas (camões;telheiras;roma;letras as twin :)). Esses dias que passei contigo vão-me deixar muitas saudades.
Amo-te muito meu amor
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